Este blog é organizado pelo Poeta Clécio Dias e tem o objetivo de preservar e divulgar a literatura de cordel da Capital da Sulanca.

28 de agosto de 2009

As máquinas e as mulheres...

Santa Cruz cresceu assim...
Foi assim que aconteceu...
As mãos das mulheres máquinas
A gente nunca esqueceu...

Das maquininhas de pé...
Hoje são industruais
Mas as mulheres são mais...
Santa-cruzenses que eu amo.

Todo dia da mulher...
Um presente, um cheiro, um beijo...
Porém elas têm desejo.
De ser mais valorizadas...
E muito mais respeitadas...
Todos os dias do ano...

E as santa-cruzenses belas...
São mais fortes, são mais elas...
E são simplesmente aquelas
Que fizeram Santa Cruz...
Ser esta que conhecemos...

Às vezes nos esquecemos...
Mas Santa Cruz é demais...
E essas mulhers são mais
Muito mais do que pensamos...

Quero viver essa paz
Dessas mulheres guerreiras...
Pelas máquinas, pelas feiras...
Pois elas são Santaq Cruz...
São a feira da sulanca...

Parabéns santa-cruzenses...
vocês foram decisivas...
Pra que Santa Cruz crescesse...

Isto é apenas um modo
De mostrar que todo dia
Vocês são nossa alegria...
Vocês são mesmo esse plus
E fazem de Santa Cruz
A Capital da Sulanca...

Clécio Dias

20 de agosto de 2009

A canção santacruzense do momento...

Tá, tá, tá...
taratatatatatá!!!
Bum!
Buuuuuraco....

Sinal vermelho, sei lá...
Será que é verde???
Quem sabe...

Daqui lá para a COHAB...
De carro é taratatá!!!
de moto é pá, pá, pá, pá...
A pé, sai logo do meio...
Lá vem carro ou não tem freio...
Meu Deus tenho que frear...

O diabo pode parar...
Mas quem doido arrisca ou morre...
Se o hospital não socorre!!!
Quem febre vai inventar...

Pá, pá, pá, pá, párapapá...
Canta pneu, cada terra...
Buraqueira, berra, berra...
Olha outro buraco lá...
Tem outro buraco cá...
Lá na frente tem buraco...

Puxa-freio, puxa-saco...
Tem outro buraco lá...
Cá, cá, caracaracacá...
Não tem suspensão que aguente...

Duvido o cabra cantar:

"Por isso eu corro demais...
Corro demais, corro demais..."

Roberto Carlos não fez
Essa música em Santa Cruz...

Se fosse seria:

Por isso eu paro de demais...
Caio demais, me lasco demais...

Martinho da Vila viu e por isso assi cantou:


"É devagar, é devagar, é devagar...
é devagar, devagarinho..."

A Santa é essa canção...
Não precisa violão...
Bateria é mesmo o chão...
Deixe eu tocar num teclado...
Num caminho esburacado...
Parece até uma banda...

Porém quem manda não anda...
Ou se anda, anda escondido...

Tô passeando no carro...
A caneta já caiu...
A minha vista não viu
Um buraco desgraçado...

Me lasquei até de moto...
Que porra valeu meu voto???
Me perdoem a expressão...
Já tô vendo um buracão...
Que porra veleu meu voto...

Bu-bu-bu-bu-bu-ra-ra-co...
Já não consigo escrever!!!

Clécio Dias

16 de agosto de 2009

O pastor e as ovelhas, isto é, os burros...

Revelações na mídia demonstraram
como o povo é inocente...
A fé excessiva e irracional cega,
aleija, abestalha, enlouquece...
e adoece quem se entrega e chora...

deixa uma pessoa capaz de ser tão idiota...
a ponto de pegar tudo que tem...
e entregar a um "deus" humano e rico.
Um "deus" dono de uma das bocas
que falam e que embrigam todo mundo...

há deuses diferentes nesse mundo...
e o mundo não se encontra acreditando...
"é de"(?), é de (?), e de, é de dinheiro...
que os deuses dessa terra se aproveitam.

milagres que só servem pra fazer...
a injustiça se reprojetar...
e aqueles que deviam ser espelhos...
são os exemplos de muita safadeza...

e o povo, o povo corre feito louco
pra dentro das igrejas desses "lobos"...
eu sei que as ovelhas não estão...
nas garras desses lobos venerados!

é de(?), é de(?), é de(?), é de inocência...
que o lobo ganha tudo dos mais burros...
é de(?), é de(?), é de(?)... lasca esse povo...
que não tem consciência.

há muitos desses lobos é de(?) lodos...
nas religiões isso é tão cumum...
um pastor enrolão, um padre podre...
e o povo se enrola e se apodrece...

igrejas é de(?) muito um palco podre...
que acoberta muita covardia...
e não é diferente da política...
das empresas que exploram...
da polícia que agride a alma humana
e esquecida!!!

a casa desses lobos não frequento...
melhor ficar em casa e abrir a mente
e buscar DEUS no meu silêncio!!!

Clécio Dias. Poeta, Corretor de Imóveis e Estudante de Direito!

12 de agosto de 2009

Palavras nossas

Palavras minhas
que já não são suas
apenas são palavras
que se perdem...

nossas, tão nossas
hoje não são mais...
a gente se perdeu
entre palavras
palavras sem sentido
como as nossas...

e minha vida
não tem sentido...
suas palavras
não tem mais sentido
tenho sentido
que não sinto as frases
que revelavam
nosso coração!

Clécio Dias, poeta santa-cruzense